ACHATOCARPACEAE

Achatocarpus praecox Griseb.

Como citar:

Daniel Maurenza de Oliveira; Tainan Messina. 2012. Achatocarpus praecox (ACHATOCARPACEAE). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

288.229,209 Km2

AOO:

52,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

A espécie é endêmica do Brasil, ocorrendo nos Estados de Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul (Sobral, 2012). Espécie comum nas áreas de chaco do Paraguai e da Argentina, mas somente em 2003 foi coletada e registrada para a região de Corumbá e para o estado de Mato Grosso do Sul onde é encontrada na mata aluvial do Jacadigo (Salis et al., 2004) e no Maciço do Urucum, no Pantanal (Pott et al., 2000).

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2012
Avaliador: Daniel Maurenza de Oliveira
Revisor: Tainan Messina
Categoria: LC
Justificativa:

<i>A. preacox</i> é uma arbórea com ocorrência no Sul e Sudeste do Brasil, em áreas florestais úmidas. Além de ocorrer fora do Brasil, possui extensão de ocorrência superior a 20.000 km², sendo categorizada sem risco de extinção.

Perfil da espécie:

Obra princeps:

​Descrita em Abh. Königl. Ges. Wiss. Göttingen 24: 32. 1879.

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes:

População:

Flutuação extrema: Sim

Ecologia:

Biomas: Mata Atlântica
Fitofisionomia: Encontrada em mata ciliar, bordas de mata e mata aluvial (Salis et al., 2004).
Habitats: 1 Forest
Detalhes: Espécie apresenta espinhos, inflorescências verdes, flores pequenas com cinco tépalas, frutos imaturos verdes e maduros brancos translúcidos, também possuem estípulas, estigma bífido, filotaxia alterna e folhas simples e inteiras (margem lisa) (Pott et al., 2000; Salis et al., 2004).

Ações de conservação (2):

Ação Situação
1.2.1.3 Sub-national level on going
A espécie foi considerada Vulnerável (VU) pela Lista vermelha do Rio Grande do Sul (CONSEMA-RS, 2002).
Ação Situação
1.1.2 Implementation needed
Necessária a preservação de áreas de chaco (Floresta Estacional Decidual de Terras Baixas e Savana Estépica) no Pantanal, pois há presença de espécies pouca representadas no Brasil, como é o caso da Achatancarpus praecox (Pott et al., 2000).